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Estranha inlucidez

Acabo de me pegar admirada comigo mesma, e pensando -como cada momento com você é único e me faz sentir vontade de te ter mais perto de mim- logo eu, que nunca fui muito disso de "amar" ou de sentimentalismos, sempre pensei -amar, isso não é pra mim- acho que nem sei amar , e pra quê? não vou me prender a uma pessoa podendo ter outras várias comigo, assim não percisarei dar satisfações, e nem pedir permissões. Sempre gostei de liberdade , e não deixaria ninguém tirá-la de mim. Dizem que nos dias de hoje amor não existe, está banalizado, talvez por isso eu teria tanta falta de fé nele, e isso fez com que eu afastasse todas as pessoas que tentaram se aproximar mais profundamente de mim, talvez eu até gostasse um pouco de muitas delas, -pensava: isso passa, e passava mesmo. Hoje sei que quando se ama, não se quer todos , ou todas , se quer somente a pessoa amada ao lado, quando se ama, nos sentimos na obrigação de dar satisfações , e isso nos faz bem, quando se ama, não se esquece a pessoa amada, o amor é para "sempre", talvez, um dia, muito futuramente, na tentativa de esquecer a pessoa amada, o sentimento adormeça , mas se tocarmos na ferida , ela se abrirá denovo, é como um câncer , que muitas vezes vai e volta , amor não é passageiro , amor renasce e se renova cada vez que encontramos a pessoa amada, por mais silêncioso que seja esse encontro, e é tão bom, o silêncio nos diz tanta coisa, sentimos atravéz de um toque , ou um olhar, o que se passa, e esse sentir vai tão-mais-além que muitas palavras. Que engraçado, acho que esses são meus sintomas, e sei, não quero ser curada, e mesmo que quisesse , não conseguiria, amor não tem cura.

[Priscis]

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