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A carta .


Oi! tenho procurado a quem escrever , e não achei companhia mais leal a mim, dona.
Sabe, tenho pensado no que não tenho direito, se é que me entende.
Lembra daquela mocinha de uma época atrás? aquela das mãos bonitas, pois, eu nunca consegui esquecer aquelas mãos. Logo eu que sempre fui a favor do desapego, pois é cara , as coisas andam difíceis , e eu não tenho ninguém pra conversar , perdi a confiança em todos , e mesmo que ainda me restem alguns , não me acho no direito de ocupar alguém com minhas crises emocionais, tô escrevendo isso pra não fazer nenhuma besteira de tentar manter algum tipo de contato, pra poder aliviar um pouco a dor , já tentei até alguns paracetamóis mas não resolveram, se o tempo viesse em doses, juro que agora viraria uma garrafa. Aquela moça me deixou tantas  marcas cara , que eu até deveria tomar vergonha na cara e parar de escrever isso , mas até as dores  foram pequenas perto do bem e do amor que nos proporcionamos . Acabei de ver que já são 21:00 hr , hora que o sono não chega , e o garçon da esquina já deve estar a minha espera , passei a frenquentar mais depois que nos deixamos,  o copo passou a fazer companhia fervorosa nessas noites de insônia , chegou a  hora de distrair o coração , boa noite .



Encarecidamente à saudade.





As coisas estao tao coloridas ultimamente que eu nem tenho mais tempo pra pensar em medo, não dá mais pra não ser feliz , o tempo corre tão rápido, a felicidade só quer um motivo pra não estar, pensar demais faz pensar besteira, e meu tempo agora só é gasto pra viver assim, com muitas epifanias de alegria .

[Priscis]