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Amarga-doce-vida.

Ao abrir os olhos vemos - as coisas estão feias- procura-se um pouco de felicidade em meio a tanta depreciação, com os olhos cansados abre-se um sorriso de canto de boca , daqueles que parecem dizer: É, mais um dia - isso sem muita empolgação , procurando o porque do sorriso desolado , ou melhor , prourando o porque do sorriso, como um ateu e sua falta de fé ele sorri , e assim vive , como se sorrir não fosse mais considerado um ato de felicidade , talvez agora de conformismo , e o dia passa , e a noite chega , e se dorme , foi sempre assim, e outro dia passa,  e novamente se dorme e se acorda e de repente um menos amargo sorriso que com o passar dos dias torna-se menos amargo ainda , e constante , um riso diferente , era um riso novo , riso que sorria realmente , um riso doce , e o mundo sorriu junto , as flores desabrocharam , o tempo parou , tudo não era mais visto do mesmo jeito , tudo gritava felicidade , e cantava , e brincava , e novamente sorria , pegou uma flor e saiu e a entregou , entregou a um sei lá quem que chegou e o tomou , o mesmo sei lá quem que era o motivo de seu riso , e agora ele vive .

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