
mais afundava mais me perdia em mim mesma , mais via que ia ficando mais escuro , chegando-se aos poucos a solidão total , quando se corrompe pelo crescer , quando na verdade eu podia viver eternamente como uma criança e suas borboletas .
Eu caí, no chão ainda eu as vi de novo , foram lá só pra ajudar a me levantar- falo das borboletas- que ao meu virar já não estavam mais, e tudo foi escurecendo, e me consumindo, esse escuro já não me larga mais , vezenquando uma ou duas borboletas aparecem , quando tudo parece sem saída , e eu as contemplo se der , ou se elas querem , mas isso é suficiente pra me fazer continuar , e só continuo para que de novo, algum dia desses eu possa ver uma ou outra a passar por mim novamente num dia chuvoso de agosto , quando ela pousar em mim , eu sorrio e levanto .